Por IG.com.br
Pesquisadores esperam desenvolver clones de mamutes, extintos há 10 mil anos, para criar um safári que reproduzirá a Era do Gelo, em área da Sibéria.
Os mamutes podem estar prestes a habitar o planeta Terra novamente. Isso porque a volta da existência dos gigantes peludos está depositada em um experimento científico realizado por uma equipe de pesquisadores da Universidade de Harvard – que está modificando células de elefantes com DNA de um mamute congelado.
De acordo com o The Sun , os cientistas esperam desenvolver clones de mamutes , extintos há 10 mil anos, para a criação de um safári que reproduzirá a Era do Gelo em uma área remota na Sibéria.
Eles alegam que, além de trazer as feras de volta, o experimento pode ajudar a restaurar o equilíbrio na região do Ártico, uma vez que estimularia o crescimento da vegetação.
Se o projeto de dois anos se concretizar, a criatura final não seria um mamute completo, mas sim um híbrido de um elefante asiático e um mamute lanoso. “Estamos nos concentrando em reviver os genes do mamute para gerarmos um híbrido, que poderá procriar e resgatar o clima selvagem no Ártico” expôs o professor e líder do projeto, George Church.
Clonagem de mamutes
Os restos do mamute foram encontrados em bom estado de conservação nos desertos nevados da Sérvia, e por meio da técnica Repetições Palindrômicas Curtas Agrupadas e Regularmente Interespaçadas (CRISPR), foram transformados, reconstruindo a estrutura genética de um gigante da espécie lanoso.
Os pesquisadores afirmam que tal procedimento permitiu com que criassem células com genes cheios de características desse animal, como pelos compridos e desgrenhados, espessas camadas de gordura e sangue adaptável ao frio.
Depois, usando a tecnologia de edição de genes, eles juntaram segmentos de DNA em células tiradas de um elefante asiático vivo, considerado o parente mais próximo do mamute na atualidade.
Com isso, reprogramaram as células da pele para transformá-las em células-tronco. Segundo a equipe, essas células têm as mesmas propriedades que as células-tronco embrionárias e potencial semelhante para se tornarem qualquer tipo de tecido.
O grupo da Universidade de Harvard explica que os feitos do experimento podem ser grandiosos, mas reviver os mamutes lanosos pode também representar riscos.
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