Uma publicação no Twitter do capitão da Nicarágua, Juan Barrera, colocou em xeque o sistema de votação do “The Best”, prêmio da Fifa para o melhor jogador do mundo, entregue na última segunda-feira, em Milão. O atleta alegou não ter participado em nenhum momento do processo que teve Messi como vencedor pela sexta vez.
Procurada pelo Estado para se posicionar sobre o assunto, a entidade divulgou documento que comprova o voto do nicaraguense no argentino na primeira posição, seguido de Sadio Mané e Cristiano Ronaldo, para os melhores da temporada 2018/2019 do futebol mundial. A Fifa solicitou investigação do caso à Federação Nicaraguense de Futebol.
A acusação de fraude aconteceu na última terça-feira, um dia após a Fifa divulgar a planilha oficial com os votos de todos os capitães, treinadores e jornalistas que fazem parte do colégio eleitoral do “The Best”. Cada voto como melhor do mundo conta cinco pontos; em segundo melhor, três; e em terceiro, um. Messi foi o vencedor ao somar 46 pontos, oito a mais do que Virgil Van Dijk e dez à frente de Cristiano Ronaldo. Vale lembrar que a votação popular no site da Fifa também é levada em conta.
Nesta quarta-feira, Juan Barrera reforçou a acusação em nota no site oficial do Real Estelí, clube nicaraguense no qual atua. Segundo o comunicado, o jogador demonstrou preocupação por ter seu nome ligado a “um fato no qual não teve nenhuma participação”. Em entrevista ao jornal La Prensa, ele disse ainda que votou em Messi, mas na eleição do ano passado, quando o argentino foi superado pelo croata Modric.
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