Servidores da Educação em Ariquemes, filiados ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Rondônia (Sintero) Regional Estanho se vestiram de preto na manhã de terça-feira (20) e foram para as ruas protestarem por valorização salarial do trabalhador em educação. A categoria está em greve desde o dia 21 de fevereiro e decidiram manter a paralisação mesmo após uma determinação de pagar R$ 100 mil para cada dia em greve.
Em seus trajes escuros, tinham adesivos com dizeres “educação de luto, na luta!!” Em determinado momento, com o semáforo da Avenida Tancredo Neves em frente ao Banco do Brasil fechou, eles foram para avenida e ao som de “É AMOR” mostraram toda insatisfação com o atual momento, principalmente após circular nas redes sociais e jornais eletrônicos que um membro do governo teria dito: “Professor tem que trabalhar por amor”, secretário chefe da Casa Civil negou ter dito a frase e pediu ao sindicado que apresente a gravação.
Os servidores em educação lotados em Guajará Mirim e Nova Mamoré fecharam a BR-364 com Rodovia Engenheiro Isaac Bennesby na manhã de terça-feira (20), um dos principais trechos de acesso ao estado do Acre. Esta não é a primeira vez que os servidores protestam na rodovia federal, na quarta-feira (14), eles protestaram na saída de Ariquemes para Jaru.
Conforme a Coordenadoria Regional de Educação (CRE) de Ariquemes, das 11 escolas estaduais no município, três estão funcionando parcialmente e outras três estão totalmente paralisadas.
Durante audiência de conciliação realizada na sexta-feira (16), o Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO) determinou que o Sintero pagasse uma multa de R$ 100 mil por dia se os professores continuassem a greve, mas, mesmo assim, a categoria decidiu manter o movimento grevista.
Fotos – divulgação/WhatsApp
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