Por Portal R7.com.br
Pista não é suficiente para ser comparada ao banco de dados da polícia, mas poderá ser confrontada com eventuais suspeitos.
Especialistas envolvidos na investigação do assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista, Anderson Gomes, teriam identificado fragmentos de digitais nas cápsulas encontradas na cena crime.
A princípio, os fragmentos não seriam suficientes para uma comparação com impressões digitais armazenadas em bancos de dados da polícia. Mas poderiam, no entanto, ser confrontadas com as de eventuais suspeitos.
A Polícia Civil sabe que uma arma 9 milímetros foi utilizada no crime e também já conhece a origem das munições. Segundo as investigações, os estojos encontrados foram comprados em dezembro de 2006 pela Polícia Federal de Brasília e, posteriormente, distribuídos para todo o país.
Para o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, as equipes que trabalham no caso demonstram confiança de que chegarão até os responsáveis por ordenar a execução da vereadora. Após um evento nesta terça-feira (10), ele ressaltou que “houve um afunilamento das hipóteses”.
A vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes foram mortos a tiros no dia 14 do mês passado. O carro deles foi atingido por diversos disparos no Estácio, zona norte carioca. Desde então, o caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios da Polícia Civil e pelo MP-RJ (Ministério Público do Estado do Rio).
Além das investigações a respeito da munição utilizada, os agentes trabalham ainda na tentativa de identificar o veículo em que os criminosos estavam. Familiares, colegas de partido e vereadores do Rio já foram ouvidos. O sistema de monitoramento da Câmara Municipal também está sendo analisado.
Outra linha de apuração é o cruzamento e identificação das chamadas telefônicas realizadas na área por onde o carro de Marielle Franco passou. Por enquanto, o andamento das investigações da DH corre em sigilo.
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