Apenas 8.745 pessoas foram ao Estádio Nilton Santos para acompanhar o clássico entre Flamengo e Botafogo, no sábado. Enquanto isso, em São Paulo, o público foi de 37.431 presentes para Santos x Corinthians, no Pacaembu.
Já no domingo, em Los Larios, uma imagem chamou atenção: um funcionário utilizando uma ferramenta de fossa séptica para retirar o excesso de água no gramado do estádio que recebeu Fluminense x Volta Redonda. Para o comentarista Sérgio Xavier Filho, a cena representa o momento vivido no futebol carioca.
– A cena é muito forte. Você usar aquela ferramenta de fossa séptica para tentar tirar a água. O futebol carioca está na fossa. Para mim é a imagem perfeita.
Apresentador do programa, Marcelo Barreto acredita que a Ferj (Federação do Estado do Rio de Janeiro) possui boa parcela de culpa na história.
– Uma vez entrevistei o presidente da Ferj, Rubens Lopes, e disse que o Rio vive uma crise de estádios. É verdade, mas a federação precisava ter uma postura mais ativa em relação a isso. A federação está se colocando como vítima: “Não temos estádios”. Não tem estádios mas tem um campeonato para organizar.
O jornalista Carlos Eduardo Mansur foi além. Para ele, os clubes também são responsáveis.
– Os clubes também. Os clubes passaram anos brigando. Não conseguiam usar o Engenhão até outro dia para um jogo entre Flamengo e Botafogo porque ficavam trocando provocação pelo Twitter.
Fonte: www.sportv.globo.com
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