Por Globo Esportes
Em coletiva nesta sexta-feira, lateral abre o jogo sobre a novela que se arrastou pelos últimos dias da janela de transferências e garante: “Quando falaram que não queriam que eu saísse, aceitei”.

De volta à Seleção após ser reserva de Marcelo na Copa do Mundo da Rússia, Filipe Luis quase trocou o Atlético de Madrid pelo Paris Saint-Germain nos últimos dias da janela de transferência européia. Nesta terça-feira, após o segundo treino do Brasil em Nova Jersey, o lateral-esquerdo abriu o jogo sobre o assunto e confirmou que pediu para trocar de clube. A diretoria colchonera, no entanto, vetou sua saída.
– Surgiu essa chance de ir para o PSG, comentei com o Atlético e pedi para me liberar, da mesma forma que liberaram o Gabi recentemente. O clube entendeu que não era a mesma situação, apesar das semelhanças do tempo restante de contrato.
”Na minha situação faltava pouco tempo para fechar a janela e a reposição seria difícil. Quando falaram que não queriam que eu saísse e estipularam um preço que não ia ser pago, eu aceitei”.
– Disseram que eu insisti, mas é mentira. Tenho história no Atlético e isso me deixou triste. Tentaram fazer minha imagem ficar pior no clube – afirmou.
Filipe ainda garantiu que não deixou de treinar ou se esforçar pelo Atlético de Madrid. Enquanto a negociação com o PSG ainda acontecia, o lateral não foi relacionado pelo técnico Diego Simeone, mas a situação já se tranquilizou.
”Estou no meu oitavo ano de Atlético, mais de 300 de jogos e não vou manchar minha história”.
Além da quase transferência para o PSG, Filipe também falou sobre a possibilidade de disputar a Copa do Mundo do Catar, em 2022. Aos 33 anos, o lateral evitou fazer planos, mas disse que quer manter o alto nível e não vê a idade como um empecilho para continuar na Seleção.
– Ninguém faz planos para daqui a quatro anos. Claro que quero estar no Catar. O futebol mudou e cada vez os jogadores se cuidam mais. Eu quero estar em alto nível. Não tenho interesse no momento de disputar uma liga inferior, por exemplo. Não devemos julgar um jogador pela idade e sim pelo momento. Se estiver entre os melhores com 38 anos, como o Daniel estava assim com 35, porque não pode jogar? – disse.
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