Uma investigação da Polícia Civil de Vilhena iniciada no final de 2017 para apurar denúncias de abuso sexual a alunos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), levou os investigadores a uma operação na sede da instituição na manhã desta terça-feira (26) e o diretor e um outro funcionário que atua como motorista foram afastados e farão uso de tornozeleira eletrônica até o fim das investigações. Durante as buscas na APAE a polícia apreendeu computadores e documentos.
Em dezembro do ano passado o diretor prestou depoimento à Polícia Civil e teria negado as denúncias. À época, a reportagem do Vilhena Notícias o procurou e ele disse que tudo não passava de um equívoco: “o caso é mantido sob sigilo e não podemos nos pronunciar, mas provaremos no momento oportuno que as denúncias são infundadas”. Ainda em dezembro o servidor da APAE, foi afastado por ter sido denunciado por um dos alunos da associação.
As investigações que são mantidas sob sigilo estão sendo conduzidas pela delegada Solângela Magalhães titular da Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM) e atua no combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
O outro lado
A reportagem entrou em contato com a APAE. Uma funcionária que prefere não ter o nome divulgado diz que a presidente da instituição convocou uma reunião para avaliar a situação e na quinta-feira (28), uma nova reunião deverá definir um novo diretor para a escola.
O site apurou que com a operação da PC os alunos ficaram sem aula no dia de hoje, isso porque o motorista do ônibus, alvo da operação, foi afastado por determinação judicial.
A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais foi fundada em fevereiro de 1981 em Vilhena e tem na atualidade mais de 180 alunos em Educação Infantil, Ensino Fundamental I e EJA, segundo o senso escola de 2017.
Fonte: www.vilhenanoticias.com.br
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