Segundo Inmet, termômetros registraram 3,5°C graus na capital paulista.
Foi a menor temperatura registrada para o mês de junho em 22 anos.
A cidade de São Paulo teve a temperatura mais baixa do ano nesta segunda-feira (13). Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), foram registrados 3,5°C graus na capital paulista.
Esta também foi a menor temperatura registrada para o mês de junho em 22 anos, segundo o Inmet. O recorde anterior para o mês havia sido registrado em 27 de junho de 1994, quando os termômetros marcaram 2,0°C graus.
CGE
Já segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), outra instituição que também mede a temperatura, a capital paulista registrou mínima de 0ºC no bairro Capela do Socorro, na Zona Sul de São Paulo, por volta das 3h20 desta segunda-feira (13).
Previsão
Segundo o CGE da Prefeitura de São Paulo, a segunda-feira (13) deve ser mais um dia de sol com temperaturas baixas durante a madrugada e em gradativa elevação no decorrer do dia. Os termômetros variam entre mínimas de 5ºC e máximas que podem chegar aos 20ºC no período da tarde
A massa de ar frio de origem polar mantém o tempo seco e ensolarado nos próximos dias. As noites e madrugadas de céu claro vão facilitar a acentuada queda das temperaturas. A umidade relativa do ar entra em declínio e pode atingir valores próximos aos 30% nas horas mais quentes.
Prejuízo após tornado destruir Jarinu ultrapassa R$ 18 mi, calcula prefeitura
288 pessoas ficaram desalojadas; campanhas e doações continuam.
Tornado e microexplosões causaram morte e desabamentos no domingo (5).
Imagem aérea mostra área destruída em Jarinu, interior de SP. Um temporal e fortes rajadas de ventos na noite de domingo (5) causaram uma morte e vários desabamentos em cidades do interior do estado, na região de Sorocaba e Jundiaí (Foto: Carlos Nardi/WPP/Estadão Conteúdo)
Os prejuízos causados por um tornado seguido de microexplosões em Jarinu (SP) já ultrapassam os R$ 18 milhões. Uma semana após a cidade ser destruída, a prefeitura divulgou um balanço com os danos causados na cidade, que continua em estado de emergência. O valor corresponde a 20% da arrecadação do município, que não chega a R$ 100 milhões por ano. A cidade deve demorar pelo menos três meses para ser reconstruída.
E os números dos estragos impressionam. Os prejuízos, tanto público quanto particular, atingiram a agricultura, comércio, serviços, instalações públicas e residências. De acordo com a prefeitura, 276 casas foram danificadas e outras 83 destruídas.
São pelo menos 288 pessoas que tiveram que deixar suas casas e estão na casa de amigos e familiares. Dessas, 12 necessitam de abrigos públicos, mas a prefeitura alega não ter condições de fornecer abrigo.
Doações
As campanhas com doações continuam sendo realizadas na cidade. Até o momento, já foram arrecadados cerca de 4 mil peças de roupas, 1,1 mil cobertores 300 cestas básicas, 150 kits de limpeza, 50 kits de higiene pessoal, 200 pacotes de fraldas, 200 fardos de água.

arrecadados (Foto: Prefeitura de Jarinu/Divulgação)
Além de moradores da cidade, Jarinu também tem recebido apoio do governo estadual e municípios vizinhos, como um caminhão de Jundiaí (SP) que levou roupas, cobertores e mantimentos arrecadados por uma igreja. Ainda há necessidade da doação de utensílios domésticos, alimentos não perecíveis e móveis em bom estado. Materiais de construção devem ser entregues diretamente para as famílias afetadas.
O único ponto de recebimento de materiais pela prefeitura é o CRAS, que fica na Rua Leão Rachaman, 11, no bairro Vila Rica. O recebimento será feito todos os dias, inclusive aos fins de semana, das 9h às 14h. Interessados em doar móveis e eletrodomésticos podem ligar para o número (11) 4016-5634 e agendar um horário para as equipes da prefeitura irem até o local para retirar a doação.
Uma lei municipal foi aprovada em regime de urgência para que a prefeitura compre materiais de construção e realize o pagamento de auxílio aluguel. A administração municipal deve enviar nesta segunda-feira (13) um documento necessário para a liberação de recursos do governo estadual. O balanço com os estragos foi enviado para oficializar o estado de emergência. Com isso, os moradores poderão, ainda em data não divulgada, solicitar a liberação de até R$ 6,2 mil do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Trieste (Foto: Cleveton Pessali/ Arquivo Pessoal)
Tornado e microexplosões
O Centro de Pesquisas Meteorologicas e Climáticas Aplicadas a Agricultura (Cepagri) de Campinas (SP) confirmou na quinta-feira (9) que a cidade foi atingida por um tornado, seguido de microexplosões.
Equipes do Centro estiveram na cidade para analisar os estragos e comparar com os dados climáticos registrados registrados na noite de domingo (5).
De acordo com o professor e meteorologista do Cepagri, Hilton Silveira, o fenômeno é considerado raro. Segundo o especialista, tornados e microexplosões têm origem na mesma nuvem, a Cumulonimbus, e os dois são fortes correntes de ar.
A diferença entre os dois fenômenos está na assinatura que deixam no solo. Uma microexplosão acontece quando uma forte rajada de vento sai da base da nuvem em direção ao solo, provocando um forte estouro que deixa quase uma linha reta de destruição, especialmente árvores tombadas para o mesmo lado.
Destruição
Uma mulher de 48 anos morreu atingida pela cobertura de um ponto de ônibus que desabou durante o vendaval. Cleonice Souza trabalhava como técnica em enfermagem. O corpo dela foi levado para a cidade de Uauá (BA). Outras 50 pessoas foram atendidas com ferimentos no pronto-socorro da cidade.
O vendaval derrubou imóveis e chegou a tombar duas carretas de 40 toneladas. Os moradores também enfrentaram problemas como falta de energia elétrica, abastecimento de água e serviços de telefonia.

ajuda (Foto: Divulgação/Governo Estadual)
As câmeras flagraram a destruição do posto de combustíveis, que acabou ficando quase irreconhecível após ser atingido pelo temporal. É possível ver parte da estrutura desabando e várias partes do teto passam voando. A cobertura do posto acabou dobrando ao meio e formou um amontoado de ferro retorcido.
O segundo vídeo mostra momentos antes da força do vento tombar duas carretas de 40 toneladas. A imagem mostra um dos veículos estacionado durante o temporal quando começa a trovejar e poucos minutos depois a chuva chega com força, acompanhada de ventania. A câmera parou de funcionar antes de registrar o momento em que o caminhão tombou.
Prioridades
O governador Geraldo Alckmin esteve na cidade no começo da semana passada. “Sempre o primeiro trabalho são as famílias, são as pessoas. Remédio, lona, colchão, enfim, mantimento. Depois segurança, energia elétrica, água, e finalmente ajudar a recompor a cidade. Reconstruir aquilo que lamentavelmente se perdeu. E não foi pouco o problema”, disse Alckmin.
Ainda de acordo com o governador, a ajuda será feita de duas formas. Para a população, o recurso poderá ser passado diretamente para a prefeitura. “Para o setor privado, não sendo órgão público, vamos abrir uma linha de crédito como fizemos em Taquarituba (SP), que teve também um tornado, que é mais grave”, esclarece.
Segundo levantamento da Defesa Civil, quatro bairros foram afetados: Centro, Primavera, Morada Alta e Nova Trieste. Ainda conforme o órgão, o Centro e o bairro Primavera foram os mais destruídos.
A prefeitura informou que mais de 50 comércios ficaram total ou parcialmente destruídos, dez prédios públicos foram danificados e mais de 20 residências, na região central e no bairro Primavera, foram atingidas. Ainda conforme a prefeitura, 45 famílias do bairro Primavera estão desalojadas e se abrigaram em casa de parentes e amigos.
Diversas Unidades Básicas de Saúde foram afetadas e ficaram fechadas por dois dias. O atendimento médico e de enfermagem já voltou a ser realizado normalmente nos bairros. Apenas os agendamentos que dependem da internet não estão sendo realizados.
Reconstrução
A prefeitura de Jarinu acredita que pode levar até três meses para conseguir recuperar os diversos estragos causados por um temporal e fortes rajadas de ventos. Segundo o prefeito de Jarinu , apesar de ser cedo para calcular os prejuízos, para Vicente Zacan, será preciso tempo para que a cidade volte a ser reconstruída. “Acredito que a energia só deve ser normalizada em três dias e o Centro da cidade, infelizmente, deve ser reconstruído em três meses.”
As ruas do centro comercial foram as mais atingidas. Algumas árvores chegaram a ser arrancadas pela raiz. “Não dá nem para acreditar em como tudo foi rápido. Foram dois minutos de ventos que causaram o estrago todo”, comenta o comerciante Alex Rodrigues.
Fiéis que estavam em uma igreja ficaram feridos. No local, várias cadeiras ficaram quebradas depois que a parte metálica caiu. Cerca de 50 pessoas atingidas pelo temporal foram encaminhadas ao pronto-socorro da cidade.
A dona de casa Eurides Batista da Silva, que mora perto do posto de combustíveis onde as carretas estavam estacionadas, foi atendida com cortes na cabeça. “Começou um vento fortíssimo e minha casa começou a cair. Desabou tudo e eu pensei que ia morrer, não sei como consegui sair de lá”, conta.


Rio registra 8,6°C, menor temperatura em 14 anos
Temperatura foi registrada às 6h30 no Alto da Boa Vista.
Marinha emitiu alerta de ressaca; ondas podem chegar a 3,5 metros.
O Rio registrou 8,6ºC por volta das 6h30 desta segunda-feira (13), no Alto da Boa Vista, na Zona Norte da cidade. Durante a madrugada, a temperatura já tinha alcançado os 9°C. Com o registro, o Rio vive sua temperatura mais fria nos últimos 14 anos, segundo o Centro de Operações da Prefeitura.

A frente fria também trouxe ressaca. Na madrugada de domingo, a água avançou nas pistas da avenida Delfim Moreira, no Leblon. De acordo com o Centro de Hidrografia da Marinha, até as 21h desta segunda as ondas podem chegar a 3,5 metros. No sábado (11), foi registrada uma onda de seis metros na entrada da baía de guanabara.
Entre as recomendações, estão: evitar o banho de mar em áreas de ressaca; evitar esportes no mar; não permanecer em mirantes em locais próximos ao mar; seguir orientações dos bombeiros; evitar navegar; evitar trafegar de bicicleta caso as ondas estejam atingindo a ciclovia; não entrar no mar para resgatar vítimas de acidente (neste caso, a orientação é acionar imediatamente as equipes do Corpo de Bombeiros pelo 193.

Com -8,5 ºC, Urupema volta a registrar a temperatura mais baixa do ano
Há uma semana, a cidade da Serra de SC amanhece com negativas.
Frio intenso deve começar a perder força a partir de terça-feira (14).
A massa de ar frio polar continua influenciando o tempo em Santa Catarina. Nesta segunda-feira (13), Urupema voltou a registrar a temperatura mais baixa do ano até agora no estado: -8,5 ºC. A sensação térmica chegou a -25 ºC. Há uma semana a cidade da Serra amanhece com negativas.
Municípios da Serra, Oeste e Norte também tiveram temperaturas abaixo de 0ºC. À tarde, a máxima não deve passar dos 11 ºC na Serra. Nas demais regiões do estado, os termômetros variam entre 14 e 18 ºC.
Frio vai perder a intensidade
“Entre esta noite e o amanhecer de terça (14) ainda teremos temperaturas baixas, mas não com a mesma fortíssima intensidade desta segunda. Na Serra, as temperaturas negativas já ficam mais próximas do 0 ºC e restrito aos pontos altos. Boa parte do estado começa com 4 a 7 ºC. Aos poucos o ar polar vai perder força e a nebulosidade começa a aparecer”, afirma o meteorologista Leandro Puchalski.
Nos próximos dias o sol ainda aparece com manhãs bem menos frias em relação ao que vem fazendo devido o afastamento do ar polar. Pelo final da semana as nuvens deixam novamente o tempo instável com chance de chuva a partir de sexta-feira (17).

Confira as mínimas desta segunda-feira:
Urupema -8,5ºC
Bom Jardim da Serra -7,9ºC
São Joaquim -5,7ºC
Porto União -4,6ºC
Itaiópolis e São Bento do Sul -4,4ºC
Caçador -4,3ºC
Monte Castelo -4,2ºC
Rio Negrinho -4,1ºC
Lages -4ºC
Papanduva -3,9ºC
Fraiburgo -3,9ºC
Major Vieira -3,6ºC
Santa Cecília -3,5ºC
Papanduva -3,4ºC
Canoinhas -3ºC
Frio em outras regiões do país
No Rio Grande do Sul, a temperatura mais baixa foi registrada na cidade de Serafina Corrêa, no Norte do estado, onde os termômetros marcavam -4,4°C por volta das 6h.
Pelo 2º dia consecutivo, General Carneiro, na região central do Paraná, registrou a menor temperatura do estado. Nesta manhã de segunda-feira (13), o termômetro marcou -6,9ºC.
A capital paulista registrou a temperatura mínima de 0ºC no bairro Capela do Socorro, na Zona Sul de São Paulo, por volta das 3h20 desta segunda-feira (13), segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências. É a temperatura mais baixa registrada no ano na cidade.
Cinco cidades da região de Itapetininga, em São Paulo, registraram temperaturas abaixo de 0ºC nesta segunda-feira (13), segundo o Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas. Os municípios são: Itapetininga, com – 3,1°C; Manduri (SP), – 4°C; Paranapanema (SP), com – 0,8°C; Capão Bonito (SP), – 0,2°C; e Taquarituba (SP), – 0,7°C.
Monte Verde, distrito de Camanducaia, registrou pelo 4º dia consecutivo a mais baixa temperatura de Minas Gerais, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Durante a madrugada, os termômetros marcaram – 2,9°C.
O Rio de Janeiro registrou 8,6ºC por volta das 6h30, no Alto da Boa Vista, na Zona Norte da cidade. Com o registro, o Rio registra sua temperatura mais fria nos últimos 14 anos, segundo o Centro de Operações da Prefeitura.
Mato Grosso do Sul teve geadas na madrugada desta segunda-feira (13) e temperaturas perto dos 0°C em diversos municípios. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia, pode ter geado em cidades onde os termômetros marcaram em torno de 4°C.



Temperatura chega a -6,9ºC pelo segundo dia seguido no Paraná
Menor temperatura, -6,9ºC, foi registrada em General Carneiro.
Em Curitiba, entre 6h e 7h, termômetro marcou -1,3ºC nesta segunda (13).

Pelo segundo dia consecutivo, General Carneiro, na região central do Paraná, registrou a menor temperatura do estado. Nesta manhã de segunda-feira (13), o termômetro marcou -6,9ºC.
Em Curitiba, entre 6h e 7h, a temperatura chegou a -1,3ºC. Esta foi a menor temperatura registrada neste ano na capital paranaense. Em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitba, o termômetro marcou – 3,2ºC.
Gorros, luvas, casacos e cachecóis vão continuar acompanhando os paranaenses nesta semana. De acordo com o Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar), as baixas temperaturas vão persistir.
“Aos poucos, a mínima vai aumentando, mas de maneira gradativa. Para quarta-feira já não há mais condição de geada intensa em nenhum lugar, e na sexta-feira previsão de chuva para a metade oeste do estado”, afirmou a meteorologista do Simepar Vanessa Davila.
Veja algumas temperaturas registradas no estado às 8h
União da Vitória: -2,8ºC
Francisco Beltrão: -1,4ºC
Lapa: -0,9ºC
Ponta Grossa: 0,9ºC
Toledo: 0,8ºC
Pato Branco: 2,2ºC
Palmas:3,3ºC
Guarapuava: 4,4ºC
Londrina: 5ºC
Maringá: 6,9ºC
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