Mano Menezes não se lembra, mas a última vez que o Cruzeiro levou quatro gols sobre seu comando foi na estreia da Libertadores de 2018, no final de fevereiro, diante do Racing-ARG,. Mais de um ano depois, a Raposa voltou a ser bastante castigada na defesa. Quatro gols diante do Fluminense, neste sábado, pela quinta rodada do Brasileirão 2019. Sobre o comportamento do sistema defensivo, o treinador celeste classificou dois dos quatro gols sofridos no Maracanã como “ridículos”.
O Fluminense abriu o placar com Nino, em cobrança de escanteio, quando o zagueiro tricolor superou Henrique. Depois, ampliou com Luciano, no início do segundo tempo, após ligação direta. Esta falha foi inaceitável para o treinador, assim como o quarto gol de João Pedro, que entrou com facilidade no miolo da área para superar Rafael.
A direção do Cruzeiro tem nos tratando de maneira muito correta. Nós que não estamos conseguindo entregar aquilo que é o nosso nível
– É a nossa hora de ouvir, é a hora de falar menos. Estamos tomando gols… como tomamos esse de bola parada no fim do primeiro tempo, que não estamos acostumados a tomar. Tomamos um gol ridículo na volta do segundo tempo. Ridículo, porque é um chutão para frente. Nossa defesa, que sempre foi firme, bateu cabeça. Tomamos gol ridículo no quarto gol, numa lateral, na reta final do jogo.
Problemas internos?
Diante de um momento de turbulência, com atuação ruim perante o próprio Fluminense na Copa do Brasil, dias atrás, esta nova derrota pelo Brasileirão, Mano Menezes chamou para si a missão de recuperar a Raposa. Além disso, elogiou o trabalho da diretoria quando perguntado se haveria qualquer problema interno que interferisse na atuação recente da equipe.
– A responsabilidade é do treinador. Quando as coisas não funcionam de maneira geral, a responsabilidade é do treinador, e sou eu que tenho que resolver (…) A direção do Cruzeiro tem nos tratando de maneira muito correta. Nós que não estamos conseguindo entregar aquilo que é o nosso nível. Agora, vamos tentar encontrar as razões. Não existe razão específica para justificar o que aconteceu. A não ser a nossa falta de capacidade para resolver situações que temos que resolver -, completou o treinador celeste.
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